sexta-feira, 23 de maio de 2008

Noite



Encerro-me no sopro da esperada morte,
O enclavinhar pelo teu edénico grito
A emulação que me carregas em ti
Tu, noite, que diariamente te revisito

Eufóricos decadentes que aparentam a força
Enquanto resto-me do teu ímpio desprezo
Por os que minam a nobreza do teu sossego,
Daqueles que ignoram o precioso conselho

Vós, senhora, que docemente trucidas a luz
que fustigas o pavoroso "Ai" dos caídos
Que tranquilizas o novato que vive no cárcere
E libertas o sofoco do desejado libertar da raça

Quero em mim o teu pulsar,
o impulsivo pugnar pelo que o é falso,
Tu que representas a certa e justa verdade
Para os que nao acreditam na hipocrisia do dia

1 comentário:

nUmanoX disse...

Como este grande poema ainda não tinha comentário nenhum e, a meu ver, já merecia cá vai: Quando for grande quero ser como tu xD