quinta-feira, 23 de abril de 2009

Perdido, mas encontrei-te



Perdido
nos campos de trigo,
acompanhado pelos sóis
que embebiam no difundir da tua imagem,
e,
enquanto sentada, sentias a espuma do mar...

E eu?,
via-me envolto em grandeza,
por ver a tua cerca aberta
que provocava o ócio,
por te ver a girar em rodopios de sabores,
de sorrisos, de alegrias, de tristezas até...

Mas tu,
tornavas os problemas em aventuras
e celebravas com o mar a mestria,
enquanto podia subir à minha galé
e deitado, saborear-vos (só a vós)
nessa vossa harmónica agitação.

Fui perdido outrora;
O mar que hoje saboreias
tornou-se desleal,
e perdi-o...
Mas hoje veio ter contigo,
Não deixes que ele fuja
(é o pedido que te faço)

Não deixes que fuja,
porque não poderei mais,
sentir o perfume dele (e o teu)

Vem comigo,
para que possamos repousar, em ti,
e jantarmos ao sabor deste mar
só nosso

1 comentário:

Filipa disse...

Es um verdadeiro artista =P que espectaculo!! =D obrigada pelas tuas palavras. Tens mesmo jeito...beijinho *