quinta-feira, 17 de abril de 2008

Recordação

Nesse muro do brilhante granito,
Da obsolenta varanda que adormece,
Espreito aquele doce e inocente modo...
Todo esse retrato a preto e branco

Olho para a gaveta da enorme frase;
Nela recordo todo o teu prazer sensual,
O encanto da alma, as delícias do coração,
O deslumbre da mera desordem que provocavas

Através daquele sorriso que se diluia
Recordo agora o tão delicado olhar;
Toda aquela esfera de perfeição
Que me fazia despeitar do mundano...

Vivo da tua perfeita recordação,
Do tão desejado abrir da janela,
Da abrastacta e cómoda sensação
que me fazia crescer para ti...

4 comentários:

Anónimo disse...

simplemente lindo. Beijo ana

Anónimo disse...

Mais vale tarde do que nunca.. Disse q viria comentar e aqui estou!hehehe
Estimado amigo.. Tu a escrever poemas tão bonitos, quem diria?!:P Os teus versos denotam sentimento e isso é muito agradável! Continua..

Bjinhos,
soniia*

Anónimo disse...

Mu carO primO cOnvencidO . Para alguma cOisinha ainda tens geitO e lOgO d uma cOisa q me cOnsegues encantar e cOm POemas. vais bem pOr esse caminho esta maravilhOsO primO cOntinua assim que vais bem

BjUh**

Gata_Poeta

Anónimo disse...

priminho escreves msmo bem!
adoro este. bjinho carolina