Deleitado neste cadeirão burocrático
Vejo como um deus as pequenas almas
Vagueando o destino através desse caminho;
Talvez almas maiores que a deste deus
Quanto mais vagueio por páginas do pensamento
em procura ao vácuo que se instala neste poço
mais descubro o quão pequeno este deus é;
Já nem é capaz de responder a si próprio
Ao ver simples flores dançando ao sol
Sem se interrogarem sobre a sua condição
desejo, como o deus, saber cada vez menos;
"A dor de pensar" consome-nos insensatamente
Vou caminhando no seu próprio trilho
No ontem ficou o verdadeiro conhecimento
Pois não mergulhava na maldita questão do ser;
O deus resumia-se à sua riqueza do desconhecido
Esse poço que é verdadeiramente caótico
Através da interrogação idiota e persistente
Leva à cansada vírgula maníaca do saber;
Quanto mais sabe menor é a perfeição do deus
2 comentários:
mt fixe ;)
nunca pensei q tivesses esta veia artistica... sendo tu quem es ;P
fica bem
...Sapo Cocas...
Grande texto vindo de um grande poeta!
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